quarta-feira, 22 de outubro de 2008

"Quem se conhece por escrito, apaixona-se pela alma."

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Bobby McFerrin - Don't Worry Be Happy


Eu nunca fui uma pessoa muito romântica. Não que não seja carinhosa, mas romantismo nunca foi a minha praia. Acreditar em almas gêmeas então, sempre foi demais pra minha cabecinha racional de advogada.
Embora tenha sido sempre uma pessoa namoradeira, não pelos números, mas por nunca estar sozinha, meus relacionamentos nunca foram o que poderia se chamar de calmos. Verdade seja dita, eu nunca fui uma pessoa muito fácil de se conviver, principalmente quando a famosa e terrível TPM resolve baixar em mim. E talvez não tenha dado sorte mesmo de cruzar pelo caminho com pessoas que somassem ao meu lado. Algumas dessas pessoas até subtraíam ou dividiam. Mas como desde cedo aprendi que não devemos cuspir no prato em que comemos... enfim!
Minha mãe vez ou outra é criticada por me mimar demais. Não acho que isso seja uma verdade absoluta. Na minha opinião, amor, carinho e respeito nunca são demais. Mesmo com todo o apoio dos meus pais, moro sozinha desde os 18 anos. Com todas as dores e delícias que ter seu canto representa. Em muitos momentos não foi fácil. Pra falar a verdade, nesse momento não está sendo nada fácil.
Em poucas semanas minha vida se transformou numa incerteza só! Em meio a tantas dúvidas, na última segunda uma louca cruzou o meu caminho. Pra ser mais exata, a minha traseira. Todos sabemos que bater na traseira do carro alheio por si só já pressupõe a culpa de quem bateu. E isso aconteceu no momento em que acabava de dizer que a única forma que eu conseguiria viver era com paz no coração. Ainda bem que o meu estava cheio de paz, porque em meio ao trânsito, a maluca quase me bateu, literalmente!
Mas já que a paz no coração é o que importa, embora eu tenha um chefe que queira a todo custo acreditar que a lei áurea ainda não foi assinada, que eu não saiba onde estarei morando daqui a poucos dias e que meu carro esteja todo amassado, prefiro acreditar que não só de inferno astral é feita a vida.
E confesso: há muito tempo não me sinto tão feliz, tão amada, querida e protegida. Ando meio boba, romântica... e até acreditando em almas gêmeas! A franquia do seguro do meu carro, o meu salário (híper, mega, blaster atrasado), um cantinho novo pra morar, tudo isso tem preço. Mas acordar de manhã com um "princesa, eu te amo", não tem preço.
"Nas horas graves, os olhos ficam cegos; é preciso então enxergar com o coração."
Saint Exupéry

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Eu odeio

Ligar pra alguém e o telefone tocar, tocar, tocar...
Daí vem aquela gravação insuportável: "sua chamada está sendo encaminhada para a caixa de mensagens".
Morte pra quem inventou essa maldita gravação.
E um pé na bunda de quem não te atende.
Não bastasse a tpm, a bolsa despencando, o mundo desabando.
Recado dado. Bola pra frente.

Fortaleza

Parece que o mundo inteiro resolveu conspirar contra mim.
Mas eu sou forte e não me abato fácil... Já passei por cada uma, sobrevivi, e isso me faz cada dia mais guerreira.
Confesso que em alguns momentos já pensei em desistir, jogar tudo pro alto, voltar pra casa dos meus pais e viver numa redoma de vidro, protegida. Mas ainda bem que esses pensamentos sempre se dissolvem diante dos meus sonhos, que não são poucos.
Bola pra frente, que atrás vem gente! E quando eu vou, é igual trator!
"Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda, meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem."

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Saudade

"Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.

Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana."

É o que tô sentindo hoje... Muita!
Ainda bem que tenho a noite inteira pra matá-la...

João Gilberto - Chega de Saudade

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Fim de semana gostoso. Casa de mãe, que saudade.
Carinho, amor de verdade.
Ir é ótimo, voltar é melhor ainda.
Não fosse o gato da amiga chorando O TEMPO TODO teria sido perfeito.