segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Constatação inútil

“No dia em que estiveres muito cheio de preocupações, imagina que morreste anteontem. Confessa: tudo aquilo teria mesmo tanta importância?” (Mário Quintana)
Conclusão: zero de importância.
Resumo da ópera: tô vivinha da silva e o relógio tá correndo.

domingo, 28 de setembro de 2008

sábado, 27 de setembro de 2008

Verdades

Dizer que é bom escutá-las, eu não vou. Mas às vezes são necessárias.
E confesso, só por hoje! Que fiquei feliz de ouvir certas delas.
Principalmente por quem foram ditas.
Querer bem, bem querer. Bastam.
Pra acordar. Pra "levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima."
Sorriso largo, em agradecimento.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Quem é mais velho, você ou seu corpo?

Jogo de um site japonês que mostra a idade do seu cérebro.
A minha tá variando entre 33 e 36.
Mas afinal, isso é bom ou ruim?
Ainda não consegui descobrir, do alto dos meus 29, que relevância tem a idade do meu cérebro na minha vida. But...

Se quiser jogar, é só clicar aqui!

Como jogar:
1) Tecle ’start’
2) Aguarde pelo 3, 2, 1.
3) Memorize a posição dos números e clique nos círculos, sempre do menor para o maior número.Nota: Comece com o ZERO se ele estiver presente.
4) No final do jogo, o computador vai dizer a idade do seu cérebro.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tô precisando benzer. Carregar patuás. Acender uma vela. Rezar um terço.
Quando tudo parecia começar a se acalmar, cai uma bomba na minha cabeça.
Eu não mereço.
É melhor com a borboleta.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Uma noite feliz, dessas que é difícil esquecer. Foi assim, há uns quatro anos, a noite que fui ao Madame Vidal, um restaurante charmosíssimo em Botafogo, no meu querido Rio de Janeiro. Show do Toni Platão. Indescritível! E ainda teve canja do Dado Villa Lobos e da Lan Lan. Ficou no coração.

domingo, 14 de setembro de 2008

A taberna dos tempos

Um dos lugares mais diferentes e interessantes que já conheci. O que era pra ser apenas mais uma noite de muito papo e bebedeira acabou se transformando numa das melhores noites dos últimos tempos, regada a muita caipirinha e com um espetáculo interativo digno dos melhores teatros.
Esopo, um bar medieval, que hoje, de papo com meu amigo Ricardo, descobri que já existe há muito tempo, e que depois, nas minhas andanças pela net, descobri que esse muito tempo são vinte e um anos.
O segredo do sucesso tá lá dentro, vale a pena conferir.
No fim da noite, muita cantoria com o Zeca Baleiro e direito a uns passinhos mal ensaiados de dança. E hoje, ao meio-dia, a mim só restou acordar com um belo sorriso no rosto.

sábado, 13 de setembro de 2008

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pra você...

 Tribalistas - Velha Infancia

Gosto de gente...

"Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo nos olhos, um pé no chão da realidade e outro na realização do sonho.
Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema,uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.
Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama animais. Admira paisagens, poesia e mares.
Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente dentro de seu ser.
Gente que goste de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.
Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.
Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Com muito amor dentro de si.
Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora as suas lágrimas e sofrimentos.
Gosto muito de gente assim....
E desconfio que é deste tipo de gente que Deus quer que sejamos."

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro num planeta que gira sem parar, nem como funciona o fax. Verdade seja dita: entender eu entendo. Mas não faz diferença, os dias passam rápido, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, ninguém sabe ao certo quem descobriu a cor. (Têm coisas que não precisam ser explicadas. Pelo menos pra mim). Tenho um coração maior do que eu, nunca sei a minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida, que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada).
Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de Jornal Nacional, de lagartixa branca, de maionese vencida, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não páro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei onde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo.
Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. Não gosto de meias-palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque- aqui dentro- eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas pra pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu...
Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa!
(E EU- COMO BOA CRIANÇA QUE SOU- QUERO MAIS É RASGAR O PACOTE!)*

*Por Fernanda Mello, Revista Rio Sport, ano 3, agosto/novembro 08

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Verdade

"-Daqui a pouco vai acabar.
-Eu sei.
-E o que faremos?
-Aproveitamos!"

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Merthiolate

Sou do tempo que em qualquer machucadinho que tivesse, proveniente das travessuras infantis, maior que o terror que o sangue causava, era o pânico do tal merthiolate.
Chegava em casa chorando, e lá vinha minha mãe com o tal vidrinho.
- Vai ardeeeeeeeeeeeeer!
- Se não arder não mata os micróbios- insistia minha mãe.
Depois de um tempo descobriram a tal da fluoxetina, que é bem mais eficaz, e que não arde.
Muito sem graça... É como não sentir o azedinho da limonada.
Hoje, daquela época, só restaram as cicatrizes. Muitas por sinal.
Brinco que meu braço parece braço de bandido, tantas são as marcas.
Hoje me sinto como naquela época. Pânico do que dói, do que arde em mim.
E um inconformismo com a dor que se foi, com a ardência que ainda lateja em mim.
Os machucados se vão. As cicatrizes ficam.
Confuso? Mais ainda pra mim.
A vida está cada vez mais sem sentido. Mas eu sinto uma saudade do tal merthiolate...