A chuva resolve atrasar meu caminho. Há duas semanas estou longe.
Ironicamente, dias em que tanto precisei. Redundante dizer.
Ela me recebe com um "Como estás?", com sua voz suave e seu sotaque estrangeiro. Chego correndo e ela sugere que eu respire. Me lembra do que o cotidiano não poderia me deixar esquecer.
Coloca em minhas mãos a escolha do sentimento a ser trabalhado. A ser desvendado.
Um encontro com meu ser, meu eu, como um ser único, especial. Alongamento do corpo e da alma.
Tendenciosa ao vício, me arrisco a dizer que a yoga é meu ópio.
De onde saio renovada, de alma leve, de coração limpo.
Pra onde sempre eu quero voltar e me encontrar.
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